O poema não me enche
O poeta,
quando escreve,
sai à rua, cheio de si
gaba-se do feito.
quando escreve,
sai à rua, cheio de si
gaba-se do feito.
Na esquina
vazio em mim,
há gente com fome
e não aceito.
vazio em mim,
há gente com fome
e não aceito.
O poema, propriedade coletiva,
fosse outrora comestível
o poeta
- justiça feita -
o daria como pão.
fosse outrora comestível
o poeta
- justiça feita -
o daria como pão.
O poema, não comestível,
sem serventia
se o poeta,
ao humano,
não mostrar a contradição.
sem serventia
se o poeta,
ao humano,
não mostrar a contradição.
Porque o poema,
se alimenta
o espírito
o ego
de quem o fez
criação,
o poeta
quer ser lido
sair à rua
encher a si
mas primeiro
quer o pão.
se alimenta
o espírito
o ego
de quem o fez
criação,
o poeta
quer ser lido
sair à rua
encher a si
mas primeiro
quer o pão.
Li seu poema
ResponderExcluirmas não é seu poema
é o poema agora dono
de si
mas você é o poeta
dono de si
e que fez o poema
agora ele anda solto
por aí
mui belo poeta
bela missão
Luiz Alfredo - poeta
Obrigado pela visita, Luiz! Volte sempre!
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